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Definitivo


Passando por pontes horrendas
Eu tenho sonhos e dores
Acabo atravessando
Entre discórdias e amores

E eu sei o quanto você sofre
Com minha cegueira temporária
Ainda não aprendi a dormir
E reprimir essa ira incendiária.

Dragão que desperta às vezes
Com dores, ofendido e atordoado
Gritos e urros indecentes
Eu coloco nosso amor de lado.

Se há perdão para atos tão vis
Se há mais uma ponte para o Sempre
Eu quero tentar, com sua permissão
Esmagar os espinhos impiedosamente

Sem mais viver a poesia chorosa
Eterno reclamar por banalidades
Eperando o melhor do tempo
Nada menos que uma boa eternidade

Às vezes o Amor parece tão longe
Mas são detalhes levados ao extremo
Sujeira simples, fácil de varrer
Menores que meu desejo supremo.

E meu desejo é mais uma vez
viver uma Vida ao seu lado
Outra conquista, e voltamos para casa
Além-mar, oceano e céu azulados.

Como deuses, em paz e guerra
Melhor ficarmos com nossos amores
Para provar de nossos cheiros
Nos embebedar em nossos sabores

Serei teu tudo e teu Amor
Brilhando como um dia já fiz
Do Rio de Espinhos à Rainha do Mediterrâneo
Ser teu, sempre teu, o que eu sempre quis.



18/02/2011.
Apesar da calúnias e das tentativas frustadas de obter algumas verdade hipotéticas, ou seja, fatos inexistetes, ainda há aquela sensação de que não há Vida sem ela.

Ela ri, tão bonita, às vezes.
Em outras ocasiões faz cara de nojo, como se eu fosse um cachorro sarnento.

Com ou sem picuinha, com ou sem arrogância, sarcasmo e belicosidade exacerbada, eu a amo.

Comentários

  1. Nossa, poesia muito bonita!
    Meus parabéns, meu caro!
    Que ela ressurja na sua vida, dando cores aos seus dias.

    Um forte abraço e até breve,
    Lucas Neves.

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  2. Muito obrigado!
    Que bom que gostou das palavras!

    Os dias andam tão cinzas, que se ela ressurgir, eu me mudo para um arco-iris.

    Até mais, e obrigado por ler!

    ResponderExcluir

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