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O andarilho escala
a pacífica montanha,
perdido em seus desejos.
O vento o acompanha,
soprando suavemente,
uma sensação estranha.
Com o coração pesado,
caminhando lentamente,
perdido em sentimentos,
em sua dor insistente,
no amor pela bela flor,
na paixão incandecente.
A flor, graciosa rosa,
no topo, próxima do céu,
dança sob o crepúsculo.
Doce perfume, rubro véu,
é melodia divina,
inspiração do menestrel.
Feliz, esperançoso
o andarilho prossegue,
sem conhecer a tristeza
que o destino lhe tece,
e confuso não pode ver,
confuso ele se esquece.
Enfim alcança o topo,
alegre e jubilante.
A linda rosa lhe sorri,
poesia de instante,
amor antigo, fervente,
amor antigo constante.
Leve, no vento ela vai.
O andarilho congela.
Conforme-se, viajante!
Preso por paixão sincera
não vê uma nova vida,
e não vê como é bela.
Marlon Weasdor, 28/05/2008
O amor, às vezes, tem este poder de cegar-nos. Isso pode ser ótimo, mas pode em alguns momentos desvendar-se como uma cilada tenebrosa!
ResponderExcluirO importante é seguir... subir sempre. Assim como é de suma importância deixar o que (ou quem) se ama em liberdade, porque a liberdade é um dos maiores prazeres que podemos desfrutar.