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O calor dos festejos


Ele caminha pelo nada
É silhueta, é solidão
Crepúsculo e escuro
Vem noite e escuridão.

Mas ele não pára.
Em volta, o desamparo
Na face o desgosto
Oh! Destino amargo!

O homem caminha
Triste e angustiado
Sob peso invisível
Segue curvado.

 tapete, abajur e cheiro de Lar.
Nosso Lar.

Cachorro bochechudo a obsevar, vez ou outra late e chacoalha o corpo. Rabo curto, pobrezinho! 
À frente uma luz
Um casebre mau cuidado
Música e risos
E gritos acalorados.

Uma taverna, uma festa!
O homem é dominado
Pelo som, pela alegria
Pelo casebre iluminado.

Dentro há calor
Lá há alegria
Os problemas sumiram
Ele sente a energia.

Arregaça as mangas
Joga os sapatos
Abraça os amigos
Este é seu lar amado!

Jamais desistirá
De sua vida dura
No calor dos festejos
Encontrou a sua cura!


20/02/2009

Comentários

  1. Caro Marlon!
    Nossa, nada como achar o seu lugar, o seu cantinho, não é mesmo?
    Há momentos em que rodamos um mundo inteiro para ver que o nosso lugar estava tão perto e tão palpável...
    É muito bom quando percebemos qual é este nosso lugar e quando podemos desfrutar dele e das companhias que ele nos provém.

    Espero que o seu caminho esteja bem claro e que a sua casa seja logo encontrada para que possa fazer bom uso dos frutos.

    Um forte abraço do seu amigo,
    Lucas Neves.

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  2. Ooow grande Lucas.
    Creio estar trilhando o caminho rumo ao canto mais aconchegante para mim, a minha própria Taverna, o meu próprio festejo, e estou muitíssimo bem acompanhado!

    Obrigado pelo comentário, você captou muito bem o espírito da alegoria!

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