![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDiY-yHRTxy6qAfws_1J-duPAd3qez6zqIocGtt057QjdDthQJUlTNq58Piu7yrl0F9r1CWjVbwibnTQ_xe1uojE6wVLQ4IZb_nPE0dTfHciG_jDTzn4RyGvhjyc272szjSc4ye8nKH3c/s400/trovador.taverna.45x3.jpg)
Ele caminha pelo nada
É silhueta, é solidão
Crepúsculo e escuro
Vem noite e escuridão.
Mas ele não pára.
Em volta, o desamparo
Na face o desgosto
Oh! Destino amargo!
O homem caminha
Triste e angustiado
Sob peso invisível
Segue curvado.
tapete, abajur e cheiro de Lar.
Nosso Lar.
Cachorro bochechudo a obsevar, vez ou outra late e chacoalha o corpo. Rabo curto, pobrezinho!
À frente uma luz
Um casebre mau cuidado
Música e risos
E gritos acalorados.
Uma taverna, uma festa!
O homem é dominado
Pelo som, pela alegria
Pelo casebre iluminado.
Dentro há calor
Lá há alegria
Os problemas sumiram
Ele sente a energia.
Arregaça as mangas
Joga os sapatos
Abraça os amigos
Este é seu lar amado!
Jamais desistirá
De sua vida dura
No calor dos festejos
Encontrou a sua cura!
20/02/2009
Caro Marlon!
ResponderExcluirNossa, nada como achar o seu lugar, o seu cantinho, não é mesmo?
Há momentos em que rodamos um mundo inteiro para ver que o nosso lugar estava tão perto e tão palpável...
É muito bom quando percebemos qual é este nosso lugar e quando podemos desfrutar dele e das companhias que ele nos provém.
Espero que o seu caminho esteja bem claro e que a sua casa seja logo encontrada para que possa fazer bom uso dos frutos.
Um forte abraço do seu amigo,
Lucas Neves.
Ooow grande Lucas.
ResponderExcluirCreio estar trilhando o caminho rumo ao canto mais aconchegante para mim, a minha própria Taverna, o meu próprio festejo, e estou muitíssimo bem acompanhado!
Obrigado pelo comentário, você captou muito bem o espírito da alegoria!