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Olho para o abismo de mim mesmo
Colho os frutos da mente cheia e vazia
envolto em neblina, andando a esmo
Na terra seca onde oceano havia.
Percebo o silêncio que me toca
e tanta dor que foi morrendo...
Simples vento que vem e me corta
e aquela música que agora compreendo.
Ela foi e ela voltou,
sempre os mesmos sentimentos,
é a alegria e é a dor,
sempre presentes ao mesmo tempo.
De novo as chamas de Weasdor ardem.
O mau se vai no incêndio.
Tantas dúvidas que, derrotadas, partem,
e eu volto para meu doce silêncio.
Marlon Weasdor, 28/02/2010.
Sobre retornar aos versos depois de um longo período ocioso.
Mas esse poema pode ser interpretado de diversas formas diferentes.
Como eu citei na postagem da Doce e Rubra Insanidade.
O que acontece é que meus poemas não são diretos. Eles são sempre alegorias. São composições sobre coisas, impressões. E eles podem ser interpretados de diversas formas. Acho que uma boa obra de arte é aquela que se relaciona diretamente com o interlocutor. É aquela que o "outro" pode alterar. Para mim estes poemas têm um determinado significado, mas para você ele tem outro, e para o fulano da esquina tem outro, e assim por diante. Basta você ter a paciência de lê-los e se colocar no lugar do eu lírico, ou do personagem ali retratado.
Faça a experiência com o poema acima, é divertido e não custa nada.
Eu sei, talvez a alegoria usada no poema acima, Meu doce silêncio, pode ser um pouco fria e escura, mas neste caso será a vez do leitor fazer dele algo mais claro. Se for o caso.
Fiquem à vontade, as palavras são de vocês.
Meus parabéns, muito bem escrita!
ResponderExcluirÉ um tanto difícil voltar a algo que estávamos deixando como segundo plano...
E esta sua lamúria é bem compreensível meu caro!
Sei que você renderá muitas felicidades a nós, seus fiéis leitores.
Um forte abraço do seu amigo
Lucas Neves.
PS: Reescrevi "À procura de si mesmo". Deixei mais claro e coloquei as informações que faltavam no conto. Espero que possa ler e deixar sua opinião. Até breve!
Hehe! Muito obrigado, Lucas!
ResponderExcluirMas é verdade.
Este poema foi o primeiro depois de um jejum de uns bons dez meses!
E ele levou mais de um mês para ficar pronto.
Eu vou dar um pulo no teu blog para ler! Valeu o convite!
Até!
Belíssimo versos!
ResponderExcluirTriste e sombrio :D
Abraço!
Espero por tua visita no meu blog amigo^^
Ótimo texto.
ResponderExcluirTambém escrevo poemas e contos
http://textosexistencialistas.blogspot.com
Olá, Pete!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário!
Estou dando uma conferida em seus escritos!
Amei o poema.
ResponderExcluirMe identifico muito com a imagem do abismo, é cruel, mas é verdade. (me lembra a história de Woyseck, assisti em peça, mas existe um filme também - que eu ainda não consegui assistir, infelizmente, então não vou te dizer que é ou não maravilhoso, mas a história é - vale a pena conferir.)
E o silêncio... nada tenho a dizer que não...
E quanto ao que você disse sobre os seus poemas, a minha opinião é que tem que ser assim mesmo, fazer um poema claro e direto não é só quase impossível, como também ele perde um pouco a essência. A poesia é mesmo meio difícil e incompreensível, é o modo dela de tocar, atingir e te levar a outra dimensão.
Enfim, adorei os seus textos, o seu blog. você ganhou uma leitora assídua :)
http://www.en-lair.blogspot.com/
Olá Camila!
ResponderExcluirQue bom que gostou do blog! Apareça mais vezes por aqui sim, fique à vontade para comentar e opinar, isso é muito importante!
Não conheço a história de Woyseck, vou pesquisar. Valeu a dica.
=D
Muito obrigado pelo apoio!