Caverna escura e profunda Refúgio sagrado de um gigante Cujas asas tocam o céu Uma criatura muito antiga Por muitos temida Indomável e invencível. Lá fora, o Tempo segue lento. Assédios e angústias Lamentos e detalhes. Tremores que despertam o gigante. Dragão que abre as asas Olhos que se enchem de fogo. E o Dragão desperta Com ira para queimar Ódio repentino que alimenta o fogo Sangue que cobre seus olhos Calor que seu corpo emana Explosão vermelha e dourada. Ele grita, ele urra Se agita, pisa e bate A caverna treme, o chão vibra Fogo que arde e sofoca Grito agonizante de ira Ira sagrada, semente de ódio Som agudo que vem de longe Urro profundo que ecoa Dor que nasce no peito Quando o orgulho o deixa cego Quando o exterior o ofende Quando uma folha cai de forma errada. O Dragão vomita seu fogo Queima tudo ao redor Destrói, urra, traz dor Se alimenta da Ira repentina E então volta a adormecer Cansado, inocente, soberbo. Marlon Weasdor, 24/0...